Papa reza pelos países em guerra e recorda o sofrimento das crianças
Após a Audiência Geral, o Santo Padre voltou seu pensamento à Papua Nova Guiné e às vítimas das guerras na Ucrânia, Palestina, Israel e Mianmar
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Papa Francisco recorda o sofrimento das vítimas dos países em guerra, especialmente as crianças / Foto: Reprodução Reuters
Ao término da Audiência Geral desta quarta-feira, 29, na Praça São Pedro, Francisco voltou seu pensamento a Papua Nova Guiné, que desde o dia 24 vem sofrendo as consequências do trágico deslizamento de terra que deixou mais de dois mil mortos.
O Papa assegurou suas orações e lembrou que proximamente visitará o país, localizado na Oceania.
“Gostaria de assegurar minhas orações pelas vítimas do grande deslizamento de terra que varreu alguns vilarejos em Papua Nova Guiné. Que o Senhor conforte suas famílias, aqueles que perderam suas casas e o povo papuásio que, se Deus quiser, encontrarei em setembro próximo”.
Generosidade em responder pobrezas causadas pela guerra
Na saudação aos fiéis e peregrinos de língua polonesa, o Santo Padre lembrou o beato Stefan Wyszyński, convidando a aprender dele a generosidade em responder as pobrezas causadas pela guerra, especialmente na Ucrânia.
Saúdo cordialmente os poloneses. Dirijo um pensamento especial aos peregrinos reunidos em Roma em memória orante do beato cardeal Stefan Wyszyński. Que o Primaz do Milênio seja para a Igreja na Polônia e no mundo um modelo de fidelidade a Cristo e a Nossa Senhora. Aprendamos com ele a generosidade na resposta às pobrezas de nosso tempo, incluindo aquelas causadas pela guerra em tantos países, especialmente na Ucrânia.
As crianças em guerra sofrem
Na saudação aos fiéis de língua italiana, pedindo que o Senhor nos dê a graça da paz, o Pontífice pediu para não esquecer a Palestina, Israel, Mianmar e tantos países em guerra, ressaltando que as crianças sofrem com a guerra, com um pensamento particular pela Ucrânia.
“Meu pensamento se volta para a atormentada Ucrânia. Outro dia, recebi meninos e meninas que sofreram queimaduras, perderam as pernas na guerra: a guerra é sempre uma crueldade. Esses meninos e meninas têm de começar a andar, a se movimentar com braços artificiais…Perderam o sorriso. É muito ruim, muito triste quando uma criança perde seu sorriso”.
Mais uma vez, o Pontífice pediu orações pelos países em guerra e lembrou o sofrimento das crianças: “Oremos pelas crianças ucranianas. E não nos esqueçamos da Palestina e de Israel, que sofrem tanto: que a guerra acabe. E não nos esqueçamos de Mianmar e de tantos países que estão em guerra. As crianças sofrem, as crianças em guerra sofrem. Oremos ao Senhor para que esteja perto de todos e nos dê a graça da paz.
Cadeirantes viajam 300 km até Roma
Na Praça São Pedro, entre os numerosos grupos de fiéis e peregrinos presentes, encontrava-se um grupo muito particular: 13 cadeirantes que vieram de Ancona até Roma em peregrinação em cadeira de rodas. O percurso tem quase 300 km e foi feito em 12 dias.
Entre eles encontrava-se a brasileira Josemare de Cristo Reis, que vive há 14 anos em Bergamo, norte da Itália, e nos conta a experiência sua e de seu grupo:
“Meu nome é Josemare de Cristo Reis. Sou brasileira, mas moro em Bergamo há 14 anos e viemos de Ancona até Roma em cadeira de rodas com um grupo de 13 pessoas por 12 dias fazendo uma peregrinação. Percorremos o caminho de Francisco (Via Francigena). Fizemos todo esse caminho: passamos por Assis, Spoleto, por diversas cidades que fazem parte desse percurso, desse trajeto maravilhoso. Partimos dia 17 e chegamos aqui ontem. Viemos aqui para fechar esse ciclo maravilhoso e hoje viemos estar mais próximo do grande Papa, do nosso Papa.”
Com informações de Vaticanews e Canção Nova Notícias