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Doze verdades da Igreja Católica explicadas por santo Agostinho

O trunfo de Santo Agostinho - pintado por Claudio Coello | Domínio Público

A Igreja Católica celebra hoje (28) santo Agostinho de Hipona. A ACI Digital apresenta doze reflexões do santo bispo sobre a Igreja Católica.

1. A verdade que habita na Igreja Católica

"No seio da Igreja, permanece a verdade. Quem se separar do seio da

Igreja, necessariamente falará falsidades (...). Repetimos-lhes: Eis o que Cristo disse: “O Messias devia sofrer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia”. Reconheço aí nossa Cabeça, reconheço aí nosso esposo; reconhece tu também comigo a esposa”.

Comentário aos Salmos 57, 6

2. O sacramento do batismo

“O sacramento do Batismo é sem dúvida o sacramento da regeneração: portanto, assim como o homem que nunca viveu não pode morrer, e o homem que nunca morreu não pode ressuscitar, o homem que nunca nasceu não pode nascer de novo (...) um homem deve nascer de novo depois de ter nascido; pois a menos que um homem nasça de novo, ele não poderá ver o reino de Deus.

O mérito, o perdão dos pecados e o batismo dos bebês II, 43 XXVII

3. Abrir-se ao sacramento da reconciliação

"Quem é soberbo? Aquele que não faz penitência, não confessa seus pecados, de sorte que possa ser curado pela humildade. Quem é soberbo? Aquele que quer arrogar a si mesmo os poucos bens que parece ter, e procura diminuir a misericórdia de Deus".

Comentário aos Salmos 93, 15

 

4. O bem do casamento

“O bem do casamento em todas as nações e em todos os homens está em gerar e na fé da castidade; mas, no que diz respeito ao Povo de Deus, também na santidade do Sacramento”, pois “não se rompe o vínculo matrimonial, exceto em caso de morte do marido ou da mulher”.

O bem do casamento, 32

5. A eucaristia e a salvação

 

“Se o Apóstolo assim afirmou a respeito da Lei, a qual os judeus foram os únicos a receber, com muito mais razão se pode dizer com relação à lei natural, com a qual foi agraciado todo o gênero humano. Se a justiça vem da natureza, então Cristo morreu em vão? Porém, se Cristo não morreu em vão, ninguém pode alcançar a justificação e a redenção da ira justíssima de Deus, ou seja, do castigo, a não ser pela fé e pelo mistério do sangue de Cristo".

A Natureza e a Graça, 2

6. Adoração eucarística

“E como andou na terra segundo a carne, deu-nos a comer a própria carne para nossa salvação, e como ninguém recebe a sua carne sem primeiro adorá-la, descobrimos de que modo se adora o escabelo dos pés do Senhor. Não somente não pecamos por adorá-lo, mas pecaríamos se não o adorássemos".

Comentário aos Salmos 98, 9

7. A virgindade perpétua de Maria

“Nascido de uma mãe que, embora tenha concebido sem ser tocada pelo homem e permaneceu sempre assim intacta, na virgindade concebendo, na virgindade dando a luz, na virgindade morrendo”.

Sobre a catequese aos ignorantes, 22, 40

8. O sacrifício da Missa

“Não foi Cristo oferecido uma vez por todas em Sua própria pessoa como um sacrifício? E, no entanto, não é igualmente oferecido no sacramento como um sacrifício (...) diariamente nas nossas congregações?”.

Cartas 98, 9 

9. Purgatório

“Após o julgamento, aqueles que são dignos de tal purificação serão purificados inclusive pelo fogo, e estarão completamente livres do pecado, e se oferecerão a Deus em justiça, e serão de fato vítimas imaculadas e livres de toda imperfeição”.

A Cidade de Deus XX, 26

10. A intercessão dos santos

“Santos, a intercessão dos cristãos presta honras religiosas à memória dos mártires, tanto para nos encorajar a imitá-los e obter participação nos seus méritos, como também para a assistência das suas orações”.

Contra Fausto, o Maniqueu XX, 21

11. A Tradição apostólica

“Há muitas coisas que são observadas por toda a Igreja e, portanto, são justamente consideradas como ordenadas pelos apóstolos, mas que não são mencionadas em seus escritos”.

Do Batismo, Contra os Donatistas, v, 23, 31

12. As relíquias

"Porque ainda agora se fazem milagres em nome de Cristo, quer pelos seus sacramentos, quer pelas orações ou relíquias dos seus santos".

 

A Cidade de Deus XXII, 8

 

Fonte:ACI Digital