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Papa Francisco fará discurso no G7 sobre inteligência artificial

Além do Papa Francisco, estão confirmados no G7 o presidente do Brasil e dos EUA, além do secretário-geral da ONU, António Guterres; esta será primeira participação de um Pontífice na reunião da cúpula

É a primeira vez que um Pontífice participa da reunião de cúpula do G7 / Foto: IPA/ABACA via Reuters Connect

O Papa Francisco viaja nesta sexta-feira, 14, para Puglia, região sul da Itália, para participar do G7 que começa nesta quinta-feira. Na agenda do Pontífice, está o pronunciamento de um discurso na sessão dedicada aos riscos e oportunidades apresentados pela inteligência artificial, como orador principal, aberta também aos países convidados e não somente aos membros do G7.

Uma contribuição, do Papa e da Santa Sé, para ajudar a definir regulamentos em caráter ético e cultural para o tema, tão desafiador diante das novas possibilidades da tecnologia. É a primeira vez que um Pontífice participa da reunião de cúpula do grupo, que é formado também, além da Itália, pelos Estados Unidos, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Segundo o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, ao falar com a imprensa sobre a participação do Papa no G7 explicou que o Pontífice, além do discurso, deverá dedicar tempo a algumas reuniões bilaterais com presidentes e chefes de Estado.

Os bispos da Puglia estão preparando uma mensagem que será entregue aos participantes do encontro com divulgação prevista para os próximos dias. O anúncio foi feito em comunicado divulgado pela Conferência Episcopal da Puglia no último dia 4 de junho.

 

Os participantes da cúpula do G7

Para o G7 que será realizado de quinta a sábado, de 13 a 15 de junho, na Puglia, são esperados, além do presidente do Brasil, Lula, e do presidente dos EUA, Joe Biden; o secretário-geral da ONU, António Guterres; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; representantes do FMI, do Banco Mundial e do G20.

Entre os principais temas, além da inteligência artificial, estão as questões econômicas, a competitividade com a China, o mercado livre, a segurança alimentar, as relações entre clima e energia, a imigração e a reconstrução da Ucrânia.

 

Com informações do Vaticanews e CN Notícias